Para cada tipo de intoxicação existem normas e protocolos específicos de tratamento, mas deve-se sempre “tratar o paciente, não o agente tóxico”. Para isso, ao atender um paciente com suspeita de intoxicação, como em qualquer outra emergência médica, devemos fazer uma avaliação inicial rápida das condições clínicas do paciente para identificar e corrigir situações de risco iminente.
Após a estabilização do paciente, deve ser feito um exame físico mais detalhado visando identificar a substância envolvida de acordo com os sinais clínicos encontrados. Por meio dessas alterações, podemos caracterizar uma determinada síndrome tóxica, definida como um conjunto complexo de sinais e sintomas produzidos por doses tóxicas de substâncias químicas que, apesar de diferentes, têm efeitos semelhantes.
As principais síndromes tóxicas são as que se seguem: Síndrome anticolinérgica, Síndrome de depressão neurológica, Síndrome colinérgica, Síndrome simpatomimética, Síndrome de liberação extrapiramidal, Síndrome meta-hemoglobinêmica.
